2021 | Vacina, pandemia e mais um tanto!
É um tempo de tantas mudanças que, talvez a menos importante seja a virada do ano. E também talvez por isso, tenha sido tão tranquilo. Vem, vamos conversar.
Ontem brinquei com meu pai, dizendo que não estávamos em 2021, mas em 2020.2. Claro que não e deus me livre, porque 2020 já foi complicado o suficiente para os nossos corações e tudo o que queremos agora é algo para chamar de novo, para criar um novo ciclo, pensar em novos projetos de saúde, de trabalho, de vida.
Quem me conhece sabe que não sou dada a festas de Ano Novo, que fico meio pra baixo, talvez para compensar essa obrigatoriedade de felicidade instantânea e coletiva que a data impõe. Eu costumo ser uma pessoa bem tranquila e pra cima de forma geral, sem a necessidade de manter a vibração além do meu "normal", como se precisasse de uma exacerbação de felicidade, aos gritos de uma noite apenas. A imposição talvez me importune com a questão de se eu estou feliz o suficiente e naquele momento. Eu tendo a achar que sim, mas vai que... Em todo caso, esse fim de ano foi diferente.
Talvez as expectativas não estivessem tão altas, talvez tudo o que queremos para 2021 seja paz e saúde para todo mundo que a gente conhece e não conhece. Talvez a derrocada de Trump tenha trazido esperança com o enfraquecimento de Bolsonaro. Estive mais leve em tempos mais difíceis, sem forçar o sentimento e sem festa no meu quadrado familiar, restrito e isolado. E tudo passou bem. Talvez por isso mesmo, por podermos ter uma noite sem máscaras.
Janeiro, entretanto, começou violento, talvez com a raiva contida de não haver Carnaval esse ano. O mês foi obrigado a ser o primeiro do ano, contrariando uma tradição ancestral de que tudo só começa depois da festa da carne. Uma pena mesmo, porque eu queria um pouco mais de tranquilidade e praia vazia. Começamos os trabalhos, literalmente, com a velocidade de quem não tem tempo a perder, pelo receio de perder tempo lá na frente, com o descaso atual da pandemia. Descontrole de um verão que nos ganha em um clima delicioso e nos perde nas pessoas egocêntricas e irresponsáveis. A conta sempre chega, gente.
Começo o ano daquele jeito, caminhando na orla, tentando manter a saúde e garantindo os movimentos nos meus músculos que reclamam a ausência da tão conhecida ociosidade. O retorno ao Café: extraforte vem feliz, com a promessa de muitas mudanças, com um calendário de postagens viável - já há alguns meses não consigo manter a regularidade da maior parte de 2020, então resolvi fazer menos e melhor. Da mesma forma, vamos mexer em algumas coisas de marca e, necessariamente, identidade. Nada que me tire o foco do conteúdo, tudo que me torne mais próxima dele e de vocês.
Quero trazer um pouco mais de mim, do pessoal, dos contos esquecidos, das histórias divertidas, das viagens. Um pouco do dia a dia aqui e lá no instagram, cuja facilidade de postagem acelera a interação. No facebook, um pouco a replicação destes conteúdos. Inseri também aquele formulário para newsletter, que será mensal e com um texto apenas, para não ocupar muito o tempo de ninguém, não encher o saco e trazer algo que, espero, seja legal.
Vamos começar juntos esse 2021 com a vontade de ser feliz, com certeza mais saudáveis e, quem sabe, até com um cachorrinho. Sinto falta de ter um pequeno, de quatro patas, a me 'atrapalhar' os dias. Vem, ano novo, vamos fazer diferente!
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