Aproveitando que estamos na última semana deste mês único em nossas vidas, resolvi facilitar um pouco nosso dia a dia e fiz um compilado de tudo o que indiquei aqui para assistir na Netflix em Abril. Só coisa boa! Acho que vou manter isso como uma regra de fim de mês, porque realmente é menos coisa pra buscar nos arquivos, né? Lá vai!
- Séries
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Comedians in cars getting coffee (2012) |
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Midnight Diner - Tokyo stories (2016-) |
Série super curta e deliciosa em que quase tudo se passa no restaurante desse moço da foto. Lugar pequeno, é quase como uma dessas cafeterias charmosas e tradicionais, que têm um público cativo e ali vemos o desenrolar de várias histórias, relacionamentos, várias possibilidades do viver. A primeira temporada é bem boa e a segunda segue o mesmo caminho. Vale a pena.
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Atypical (2017-) |
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Nada ortodoxa (2020) |
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Sherlock (2010-) |
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Love (2016-2018) |
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Marcella (2016-) |
- Filmes
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Eu, Daniel Blake (2016) |
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Jackie (2016) |
Jackie é um drama que trata dos momentos posteriores à morte de John F. Kennedy, então presidente dos Estados Unidos em 1963. Jackie, sua esposa, estava no carro com ele, no momento do crime e viveu um trauma de grande escala, se tornando em um instante, a primeira dama-viúva do país. Tendo que lidar com a mídia e governo, família e amigos, não podemos nem imaginar o que ela passou, mas este filme propõe um bom retrato. Com a já esperada impressionante atuação de Natalie Portman, o filme carrega o tempo da recomposição dessa mulher, antes coadjuvante e depois, protagonista de sua família.
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Minha obra prima (2018) |
O cinema argentino tem uma característica comum a quase todos os seus filmes: o cuidado com o roteiro. Essa comédia ácida não foge à regra e nos distrai, nos deixando o desafio de entender estes personagens e suas intenções. Divertido. De Gastón Duprat, o mesmo dos ótimos O Cidadão Ilustre (2016), Querida, vou comprar cigarros e volto (2011) e O homem ao lado (2009).
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What happened, Miss Simone? (2015) |
Um filme impressionante sobre a vida de um dos maiores nomes da música norteamericana. Antes de assistir, achei que não conhecia muito da trajetória da cantora, mas depois vi que não sabia, na verdade, que era ela quem cantava aquelas músicas sensacionais. Sensível, bem feito e com imagens inéditas e pessoais, vale cada minuto. Um estudo sobre uma mulher, sua história complicada e os rumos que grandes vidas tomam. Impressionante. De Liz Garbus. A crítica segue aqui.
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Carol (2015) |
Todd Haynes traz Cate Blanchett e Rooney Mara nesta adaptação para o cinema de um romance entre duas mulheres nos anos 50. Delicado, inteligente e sutil, as duas atrizes sustentam no olhar e poucas falas, um mundo de significados. Levou muitos prêmios por onde passou. É realmente impressionante ver o talento e a força de Cate, especialmente quando acompanhamos sua trajetória de personagens imponentes. Imperdível.
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Enquanto somos jovens (2014) |
Noah Baumbach tem uma série de filmes espalhados pelos streamings, além de Frances Ha e História de um Casamento. O que é interessante e comum em toda a sua filmografia é o olhar sobre comportamento e relações humanas. Ele não tem uma pegada de crítica social como Ken Loach faz na Inglaterra, mas ainda assim, busca entender, de uma forma menos estereotipada, seu entorno enquanto estadunidense, da adolescência à vida adulta. Enquanto somos jovens segue esse caminho, é uma obra leve que traça um paralelo entre dois casais, um de jovens hipsters (Adam Driver e Amanda Seyfried) e outro na meia idade (Ben Stiller e Naomi Watts) O interessante é perceber o que falta e sobra em cada par, com insights sobre comportamento, juventude, vida adulta, desejos e interesses. A crítica está aqui!
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13a Emenda (2016) |
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Sergio (2020) |
Dirigido por Greg Barker, que também fez um documentário sobre Sergio Vieira de Mello, a ficção estrelada por Wagner Moura e Ana de Armas é interessante para ilustrar os momentos finais da vida do alto comissário da ONU. Morto em um atentato em Bagdá em 2003, o brasileiro Sergio era uma referência mundial na resolução de conflitos. O drama enfatiza a tragédia, o que é bastante discutível, e chega à beira do melodrama - mas vale ver pela interpretação de Wagner Moura como um homem apaixonado por tudo o que lhe cerca, quase ingenuamente. Vale a discussão.
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