Netflix - Março 1.2020

by - março 14, 2020


É tempo de coronavírus e a determinação para barrar o aumento da contaminação implica em cuidados básicos de higiene, bom senso e, o mais importante, ficar em casa. Ficar quieto mesmo, lidar com a ansiedade, com aquela vontade de ver que ‘há tanta vida lá fora’, curtir uma preguiça, ler um livro. É preciso entender o momento que estamos vivendo, pensar em nossos amigos e familiares mais velhos e preservá-los, não se tornando um vetor involuntário do vírus. Vamos aproveitar para buscar algo de positivo nesta desaceleração social. Eu, particularmente, tenho uma tendência a ficar em casa e também por isso, começo hoje uma série de dicas do que ver na Netflix, para ajudar os amigos e termos o que conversar em todas as redes sociais deste nosso mundo pandêmico e globalizado. Nunca a internet foi tão fundamental. Sem mais delongas:
 
O Profissional (1994)
Luc Besson dirigiu Nikita (1990), aquele clássico filme de ação com uma mulher incrível e assassina e depois lançou esse, que não envelhece. O Profissional e assassino da vez é Leon (Jean Reno) e é claro que, mesmo não sendo um santo, vamos gostar dele, principalmente depois que ele conhece a pré-adolescente Mathilda (Natalie Portman), que deseja vingar a morte da família. O filme está todo centrado no roteiro, ficamos presos nesta dupla e do lado inimigo há outro nome de peso, Gary Oldman (Stansfield). Filme que estaria na prateleira de ‘clássicos modernos’ da minha antiga locadora, vale ver e rever, para perceber como um filme de ação pode sim, ser muito bom.
 
Trapped (2015)
No quesito série, tem esta produzida na Islândia, um dos países com melhor qualidade de vida e quase nada de violência. A história é sobre um detetive que investiga um assassinato e é interessante porque, apesar da situação pacífica do país, os islandeses são fissurados em histórias de crimes – em livros e filmes. Vai ver é assim, enquanto aqui estamos saturados de violência policial, lá é só ficção. O fato é que a série é muito boa, este ano lançou sua segunda temporada e a primeira é bem impressionante. Vale ver pela construção da trama, pelos personagens principais e para conhecer um idioma diferente e paisagens deslumbrantes.
 
Jim & Andy (2017)
Todo mundo conhece Jim Carrey por O Máscara (1994) e outros filmes de comédia nem sempre incríveis – apesar de eu gostar muito de alguns. O que menos gente sabe é que ele era fissurado em um comediante americano que se tornou famoso em meados dos anos 70, Andy Kaufman, uma figura inusitada e brilhante, às vezes causando desconforto com sketches diferentes, às vezes tido como um gênio. Andy tinha não sei quantas particularidades e, depois de morto, Jim Carrey o interpretou em O Mundo de Andy (1999). O que o documentário mostra é o processo de incorporação do ator em seu personagem, que foi levado de uma forma e grau tais, que não sabemos se esta incorporação seria uma espécie de ‘reencarnação’, uma performance fora do comum ou um delírio. O documentário vale para os amantes do cinema e suas narrativas e também para conhecer um pouco mais sobre estes dois monstros do cinema americano. Dirigido por Cris Smith, o mesmo de Fyre (2019).

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