Olá! Conforme prometido, segue a
parte 2 da programação especial de Carnaval do Café!! Tem documentários,
seriados de comédia, ficção e drama. Não dá pra reclamar, porque tem, de
verdade, para todos os gostos. E se você perdeu a parte 1, olha ela nesse link. Sexta-feira, passo aqui de novo, com as últimas cinco pérolas para terminar bem o feriadão!
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Chasing Ice (2012, de Jeff Orlowski) – 75 minutos |
Imagens surpreendentes das
maiores geleiras do mundo. E elas estão derretendo. Após descobrir estas formas
como sua paixão, o fotógrafo James Balog fez uma pesquisa de campo para
registrar literalmente, o aquecimento global a partir do degelo dos
glaciares. Groenlândia, Islândia, Alasca e Montana são seus pontos de
observação e acompanharemos sua pesquisa, suas fotos incríveis em lugares belíssimos, impressionantes e qualquer adjetivo desses de Ansel Adams e a comprovação
que afasta qualquer dúvida sobre o impacto do progresso na natureza e, posteriormente, suas consequências em
nossas vidas. Como uma viciada em imagens de natureza, especialmente daquelas
brutalmente diferentes do nosso cotidiano urbano, vou assistir novamente. Levou
grandes prêmios em festivais importantes, um Emmy e foi indicado ao Oscar. O filme é parte do projeto que você encontra nesse site.
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Teoria de Tudo (2014, de James Marsh) – 123 minutos |
Todos conhecem Stephen Hawking,
aquele cientista, físico, que vive em uma cadeira de rodas e se comunica
através de um computador. Hawking é um dos nomes mais importantes da ciência
hoje, é um dos que a tornou acessível à população, no estudo de nada menos
que o Universo. Neste filme dirigido por James Marsh, Eddie Redmayne é Stephen,
e sua mulher Jane, Felicity Jones. Saberemos o início de sua carreira, o relacionamento do casal, a construção da família e, em
paralelo, a descoberta de sua doença e de como suas enormes limitações não o
impediram de seguir em frente e desafiar, ele mesmo, sua própria ciência.
Emocionante, vale os 24 prêmios e 119 indicações que recebeu.
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Melhor é impossível (1997, de James L. Brooks) – 139 minutos |
Quem deixou esse filme passar na
tv aberta, não tem mais desculpa para perde-lo na Netflix. Jack Nicholson é Melvin,
um homem cheio de manias e preconceitos que, por acasos da vida, se envolve com
pessoas completamente diferentes dele: a garçonete e mãe solteira, Carol (Helen Hunt), que trabalha no
restaurante que frequenta e o vizinho homossexual Simon (Greg Kinnear), que lhe pede ajuda. Poderia
ser um filme besta com uma grande lição de moral, mas é muito mais do que isso,
porque o faz de forma inteligente, emocionante e muito engraçada. Hunt e Kinnear estão brilhantes e Jack Nicholson dispensa comentários. Não perca! E super vale a pena ver de novo. Do mesmo
diretor de Espanglês (2004), Nos bastidores da notícia (1987) e Laços de Ternura (1983).
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City 40 (2016, de Samira Goetschel) – 73 minutos |
Surpreendente. City 40 fala de mais um dos
resquícios da União Soviética. Depois de ler Svetlana Aleksiévitch, a autora Nobel
que escreveu um livro sobre Chernobyl (Vozes
de Chernobyl), outro sobre a participação da mulher na Segunda Guerra (A guerra não tem rosto de mulher) e o
último publicado no país sobre o final do regime soviético (O fim do homem soviético), acabei me viciando no assunto. Esse
documentário amplia os temas da Rússia e seus regimes, com tudo o que a
escritora relata: os segredos de Estado, os prejuízos e perigos à população e
de como a paranoia é instalada com uma política bélica e coercitiva que existe até hoje. Aqui vemos um projeto de cidades secretas russas criadas no início da Guerra Fria
para a produção de plutônio, matéria-prima para armas nucleares. Impressionante
ouvir os relatos obtidos, entender a história por trás daquilo, as estratégias
do governo, as consequências para a população. A trama é tão fantástica e mórbida, que parece ficção. E ainda ficamos sabendo
de outras tantas cidades secretas espalhadas pelo mundo. Dá um pouco de medo. Para saber mais sobre Svetlana e seus livros sensacionais, passa aqui.
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Love (2016-, de Judd Apatow, Lesley Arfin, Paul Rust) – 50 min / episódio |
Para relaxar, uma série mais
tranquila. Não torça o nariz para Love ainda. É rápida, fácil de assistir e talvez
não pegue todo mundo, mas você vai acabar vendo toda, porque não dá tempo de
mudar de filme ou desligar a tv. Essa é a história de Mickey (Gillian Jacobs),
uma mulher está longe de ser um padrão de comportamento e muito menos bela,
recatada e do lar. Ela conhece Gus (Paul Rust), um homem meio nerd,
também fora do padrão 'americano perfeito' ou do 'amigo gente boa' das comédias românticas. É só um cara com seus problemas, paranoias e
nervosismos, como quase qualquer outra pessoa. Claro que eles viram amigos e se
envolvem, mas não será fofinho e nem água com açúcar. Confesso que vi toda a
série de uma só vez – os episódios parecem curtos – e não foi o impacto de um House of Cards, mas ficou passeando
pela minha cabeça. Semana que vem estreia a segunda temporada. House of Cards já foi dica do Café nesta semana aqui, junto a outros imperdíveis!
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