Maravilhosidades da Netflix - Em família

by - maio 06, 2016

Fim de semana do dia das mães chegando e por que não falar um pouco sobre elas? Essas moças que são responsáveis por nossa existência (não que os pais não sejam, calma Brasil!), nos trazem a vida, educação, carinho e amor eternos. Nada mais justo que lhes dar uma sessão de filmes variados e especialíssimos. Se por alguma infelicidade você estiver longe da sua, sem problemas, os amigos e a família estão aí pra isso. É diversão garantida!

Tudo sobre minha mãe (1999, de Pedro Almodóvar) – 101 minutos
Vamos de Almodóvar no dia das mães? Além do Oscar de filme estrangeiro, esse levou outros 54 prêmios e 37 indicações. Olha o elenco: Cecilia Roth, Marisa Paredes, Penélope Cruz, para ficar com as mais conhecidas. Essa é a história de várias mulheres ao mesmo tempo, mas a linha narrativa corre sobre a de Manuela, que sofre com a morte do filho. Além disso, o filme fala sobre mulheres e suas vidas, diversas maternidades, amizades, preconceitos, histórias ficcionais que bem poderiam ser reais. Com um roteiro impecável e a direção de ‘você sabe quem’ (Fale com elaMá educaçãoA pele que habitoVolver, etc), é filme obrigatório para a vida.

Tudo pode dar certo (2009, de Woody Allen) – 92 minutos
Woody Allen em sua melhor forma e para quem não gosta do homem atuando, ainda serve de alívio. Aqui ele chama outro comediante de peso, Larry David, para falar sobre as complicações da vida a dois e como conviver com as diferenças. O filme é uma delícia, Larry David – que criou a série Seinfeld junto com Jerry – é Boris, um homem separado e cheio de manias, medos e com toda essa inteligência e insegurança colossais, surge um humor único, um pouco da voz do próprio Woody. A seu lado, uma Lolita fofa e nada boba (ou talvez um pouquinho) de nome Melody, por Evan Rachel Wood. Além da dupla, ainda temos Patricia Clarkson em um papel maravilhoso como a mãe de Melody. Imperdível, leve e divertido.

Forrest Gump (1994, de Robert Zemeckis) – 144 minutos
Outro dia uma amiga me disse que não tinha visto Sociedade dos poetas mortos, um desses filmes de tempos atrás que a gente acha que todo mundo conhece. Levando isso em conta e como volta e meia aparece um clássico que perdemos por alguma razão, eis Forrest Gump. Tom Hanks encabeça um ótimo elenco nesta história de vida e amor tão terna quanto linda. O filme é um desses clássicos modernos, com Robin Wright (sim, Claire Underwood de House of Cards), Sally Field e Gary Sinise que a partir dos acasos, encontra uma alternativa para viver, ultrapassando grandes momentos da história norte americana (e em alguma instância, mundial). Ainda duvida? Zemeckis dirigiu a trilogia De volta para o futuro. E Náufrago.
 
Preciosa (2009, de Lee Daniels) – 110 minutos
Primeiro papel da vida de Gabourey Sidibe, Preciosa é um soco no estômago. A moça negra, pobre e obesa parece ter vindo ao mundo para sofrer. Vindo de um lar disfuncional – que soa até eufemismo, perto das barbaridades que vive – não parece haver escapatória para a moça e em algum momento a história que já parece ruim, piora absurdamente. Passando por esses nós que constroem a vida de nossa heroína, dê tempo e verá porque é uma das grandes atrizes de nosso tempo, já em sua estreia. Lee Daniels é o diretor de O Mordomo da casa branca (2013) e traz junto com Sidibe, Lenny Kravitz, Mariah Carey e Mo’Nique em uma interpretação que nos dá vontade de socar a tela, como a odiosa mãe de Preciosa.

Juno (2007, de Jason Reitman) – 96  minutos
Pronto, agra acabou a sessão tortura do dia das mães e veio a bonança. Juno é um drama que lançou Ellen Page. A garota, ainda na escola, engravida do namorado (Michael Cera) e entende que não tem maturidade suficiente para criar a criança, ainda que descarte o aborto como opção. Assim, esse drama-comédia nos leva neste misto de maturidade e adolescência, na convivência familiar e na quebra de paradigmas. É muito bom.  Aqui você ainda encontra Jennifer Gardner e Jason Bateman. Dá pra ver em família e ainda rende grandes e interessantes debates.   

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